sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Ora...mas não se irrite!



Não, não estou aqui para homenagear as aventuras e peripécias da inesquecível série CHAVES (meus filhos assistirão chaves!). Tô aqui pra dividir com vocês algumas coisas que me irritam tanto, que eu tento, mas não consigo aplicar meus dotes passivos. Sugiro, que se você estiver por perto, dê um jeito de zarpar ligeirinho, pois quando tenho esses ataques de nervo, sobra pra todo mundo, até pro Zé do picolé (me desculpem os Zés, mas foi o que rimou com picolé).

Olhe só, eu juro que tento, mas não entendo porque raios alguém me pergunta alguma coisa e pede sinceridade, sabendo que existe a possibilidade de ouvir o que ela não quer. Ai eu fico naquele dilema, se eu cumpro com submissão o pedido, a (o) infeliz que me solicitou tal bestice, fica com aquela cara de B$%&8@a azeda o dia todo, e eu ainda sou taxada de grossa e sem educação. Se resolvo ficar na minha, o Fil#4%&65 da @ãe fica insistindo e importunando, como se soubesse que estou omitindo algo só pra agradá-lo (a) , agora me diga, se já sabe o que eu acho, então porque pergunta? Ahhhhh...faça-me o favor...

Definitivamente me tiram do sério, aquelas pessoas que ocultam o ID do celular, e acham que a gente tem obrigação de saber quem está falando, como se eu tivesse uma bola de cristal portátil que me revelasse quem é o jeca tatu bestalhão que está me ligando. E aquela mania imbecil e irritante de perguntar - “o quê?” ou “hã?” – depois que a gente fala alguma coisa, e o pior não é nem isso, o pior é que o sujeito ouviu tudo, e fez você repetir só pra ter mais tempo pra elaborar a resposta. É duroooo....

E porque as pessoas não tomam sopa direito. Precisa chupar a colher daquele jeito?! Aquele “ssssssssssss” entra no meu ouvido e causa um desconforto horroroso, uma agonia que eleva os pêlos da minha nuca de ódio. E aqueles que ficam sugando catarro quando estão resfriados, é aquele funga-funga sem fim, sem contar que é nojento, anti-higiênico, seboso, e urrrrrghhhh....

Gente feliz demais, gente que reclama demais, gente que fala demais, gente que não fala nada, gente que mexe no cabelo demais, gente meiga demais, gente grossa, gente modesta demais, gente que fala ''demais'' demais, puts isso é chato demais! ah não, não sei como nunca infartei!

Tudo isso provoca meus instintos mais impacientes e exaltados, tenho vontade de enfiar a mão na orelha de um, socar o estomago de outro, enforcar outros, mas não, permaneço firme e com aquela cara de paisagem (outra coisa que também me irrita). Prefiro concordar com meu amigo Paulo quando diz, “tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. Vou acabar logo por aqui, porque esses textos longos demais (preciso de um sinônimo pra essa mer#&@ de palavra) também têm o poder de me tirar das tamancas, e escrever este aqui já ta me dando nos nervos....ninguém merece!


'Glenda Barros