Glenda Ribeiro
Um sobrinho é
a prévia de um filho. Pode parecer meio exagerado, mas é o que ando achando
disso tudo. Ultimamente ando numa vontade de ver a pança crescer e a família
aumentar, às vezes desisto da ideia com dois minutos observando meus sobrinhos,
mas é incrível como alguns segundos de um ótimo momento deles ressuscita todo
sonho novamente.
Acho que a
gente já nasce com esse desejo, e ele fica ali no coração, guardado esperando o
tempo certo pra despertar. E quando vem parece um furacão, passa por cima de
tudo que a gente acha que pode dar errado.
Tive duas
perspectivas da gestação, uma boa e a outra não tão boa assim. A primeira me
trouxe a impressão de que tudo é lindo, nada de dores, nada de enjoos, e o
parto não dura mais que meia hora, e sai fácil e só espremer um pouco. Já a
segunda é tudo isso ai, só que ao contrário.
Só que a
gestação é só um preâmbulo, uma introdução, a parte boa mesmo é a que vem
depois, e que dura o resto da vida, porque segundo a minha mãe, filhos são pra
vida toda, podem estar casados, serem independentes financeiramente de você,
mas nunca deixarão de ser seus filhos.
No fim das
contas toda dedicação empenhada a eles é paga com um daqueles sorrisos inocentes,
ou com aquele olhar tão penetrante que diz “eu te amo” mais de um milhão de
vezes por segundo, ou com aquele abraço tão apertado e demorado que parece que
eles estão abraçando a alma da gente.
Ter um filho
deve ser a sensação mais completa de todas, deve ser um misto de emoções sem
fim, acho que quero isso pra mim, acho que vou acabar logo o texto por aqui...
O fim!